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Diagnósticos & Perspetivas é uma coleção de livros de Ciências Sociais publicada em parceria com as Edições Húmus, seguindo uma política editorial de serviço à comunidade e à cultura científicas. Publicamos obras originais de investigação, individuais ou coletivas, após os originais terem sido aceites mediante avaliação de interesse e oportunidade editorial e a revisão científica por pares. A submissão de propostas está aberta em permanência em [cicsnova.edicoes@fcsh.unl.pt], sem fronteiras de proveniência nacional e institucional. Todos os nossos livros são publicados em duplo suporte: em papel, para distribuição comercial e académica, e online em acesso aberto, integral e imediato, através do RUN – Repositório da Universidade NOVA de Lisboa.

DIREÇÃO EXECUTIVA
Rui Santos (diretor), PhD, Universidade NOVA de Lisboa
Brenda Silva(assistente editorial), Lic., Universidade NOVA de Lisboa
José Saragoça, PhD, Universidade de Évora
Raquel Faria de Deus, PhD, Universidade NOVA de Lisboa

CONSELHO DE REDAÇÃO
Ana Brandão, PhD, Universidade do Minho
José Carlos Marques, PhD, Instituto Politécnico de Leiria
José Saragoça, PhD, Universidade de Évora
Maria João Leote de Carvalho, PhD, Universidade NOVA de Lisboa
Patrícia Pereira, PhD, Universidade NOVA de Lisboa
Raquel Faria de Deus, PhD, Universidade NOVA de Lisboa
Rui Santos, PhD, Universidade NOVA de Lisboa

CONSELHO EDITORIAL
Alexandre Afonso, PhD, Leiden University
Bruno Dionísio, PhD, Universidade de Évora
Celeste Fortes, PhD, Universidade de Cabo Verde
Clementina Furtado, PhD, Universidade de Cabo Verde
Ethel Kosminsky, PhD, Universidade Estadual Paulista & City University of New York (aposentada)
Glória Diógenes, PhD, Universidade Federal do Ceará
Isabel Dias, PhD, Universidade do Porto
João Filipe Marques, PhD, Universidade do Algarve
João Sarmento, PhD, Universidade do Minho
João Teixeira Lopes, PhD, Universidade do Porto
Jorge Malheiros, PhD, Universidade de Lisboa
José de S. José, PhD, Universidade do Algarve
José Manuel García Moreno, PhD, Universidad de Málaga
Luís Ayuso Sánchez, PhD, Universidad de Málaga
Luísa Veloso, PhD, Iscte-Instituto Universitário de Lisboa
Mariana Gaio Alves, PhD, Universidade de Lisboa
Miguel Jerónimo, PhD, Universidade de Coimbra
Nadya Araujo Guimarães, PhD, Universidade de São Paulo
Rosalina Pisco Costa, PhD, Universidade de Évora
Sara Falcão Casaca, PhD, Universidade de Lisboa
Tiago Fernandes, PhD, Iscte-Instituto Universitário de Lisboa
Virgílio Borges Pereira, PhD, Universidade do Porto
Vítor Sérgio Ferreira, PhD, Universidade de Lisboa

AVALIADORES/AS
Listagem em breve.

SUBMISSÃO DE ORIGINAIS
Procedimentos em breve.

CATÁLOGO

2023 – Populações, desigualdades e ação pública
Organizadores: Fernando DiogoDulce PimentelFrancisco SousaJosé LúcioJosé MarquesSandro Serpa e Maria da Saudade Baltazar
Sinopse: Este livro é o resultado de uma preocupação temática transversal ao CICS.NOVA, condensada na confluência das três palavras que compõem o título: populações, no sentido em que uma parte importante do trabalho desta unidade de investigação procura identificar e compreender populações específicas, as suas características, os seus problemas, a sua agência, as suas representações sociais sobre as mais variadas temáticas, as suas respostas às políticas públicas, entre outras questões. Desigualdades, tendo em atenção que estas são um dos motores da sociedade, um dos grandes objetos da investigação em ciências sociais e, como tal, assumem natural relevo num centro de grande dimensão como o CICS.NOVA. Finalmente, ação pública, na perspetiva em que se desafia, inova e se procura melhorar a ideia de análise das políticas públicas, indo mais longe nesta análise, reconhecendo que a ação pública não se reduz ao rótulo de política pública. Para mais, a res publica assume uma grande centralidade nas sociedades atuais e a ação pública é a forma como essa centralidade se faz sentir na vida coletiva e na de cada indivíduo.

2022 – Atores da educação musical: Etnografia nos programas socioculturais El Sistema, Neojiba, Orquestra Geração
Autor: Alix Didier Sarrouy
Sinopse: “Este é um livro não apenas para investigadores, mas para profissionais que trabalhem ou se interessem pela intervenção social com jovens e crianças, quaisquer que sejam as suas linguagens e ferramentas artísticas. (…) Sarrouy presenteia-nos, assim, com um excelente contributo para a investigação e a intervenção na área da educação cultural e artística em territórios urbanos objeto de ‘desqualificação social’.” Lígia Ferro, Prefácio.
Este livro resulta de vários anos de investigação etnográfica, tendo como temas transversais a música, os territórios, as populações, o encontro entre culturas e as suas interações sociais. Incide sobre três núcleos inspirados no programa de educação musical El Sistema situados na Venezuela, no Brasil e em Portugal. A corrente pragmatista e as metodologias que derivam da Escola de Chicago servem de pilares estruturais para este trabalho. Inserindo cada núcleo no seu contexto cultural, no tempo e no espaço, o autor propõe-se identificar as dinâmicas interacionistas entre os atores de educação musical e evidenciar a complexa subtileza do ensino e da aprendizagem da música sinfónica em ambientes socioeconomicamente desfavorecidos.

2021 – Digital labour platforms: Representing workers in Europe
Editores: António B. MonizNuno BoavidaCsaba MakóBettina-Johanna Krings; & Pablo Sanz de Miguel.
Sinopse: “This book reflects the diversity of platform workers and their strategies to improve their work and organize collectively. It offers an insight on the cultural and institutional frameworks of the gig economy and the varieties of platform work in different sectors, locals, skills and complexity level. At the same time, it provides a range of policy options to ensure labour rights and social protections for these workers. Although a common European policy is still missing, critical debates have been raised to foster socially acceptable platform work. It presents new pathways for exploiting the potential positive effects of platform economy and platform-based work.” (from the Introduction)
“It is therefore not surprising that new initiatives are arising both among traditional trade unions and in new types of organisation and, in the process, innovative new demands are being raised and placed on the negotiating agenda. These are documented in this timely publication, which adds indispensably to our knowledge about labour responses to platformisation in Europe.” (from the Preface by Ursula Huws)

2020 – Pensar o território: Jean-Claude Chamboredon, uma abordagem sociológica pioneira
Editores: Luís BaptistaSylvie MazzellaPatrícia Pereira; & João Pedro Silva Nunes
Sinopse: Jean-Claude Chamboredon (1938-2020) é uma figura emblemática da Sociologia francesa contemporânea. Defensor de uma abordagem construtivista e reflexiva, Chamboredon é um dos autores que deram uma contribuição decisiva para a Sociologia do Território. A sua obra aborda de forma muito consistente os processos de socialização dos indivíduos e a construção dos grupos sociais na sua relação com o lugar. Este livro reúne textos publicados entre 1982 e 2004, entre os quais “Construção social das populações”, um capítulo do livro Histoire de la France Urbaine (1985) em que o autor actualiza o artigo “Proximidade espacial e distância social. Os grandes conjuntos e sua população”, escrito em 1970 com Madeleine Lemaire e um dos textos mais citados em Estudos Urbanos. Os textos aqui compilados examinam sob diferentes ângulos os mecanismos que concorrem para a formação do sentimento de pertença ao território, em contraponto à deriva essencialista e à crispação nacionalista. São textos de grande actualidade na sua capacidade de analisar as fronteiras pouco definidas entre cidade e campo, de explorar os desvios de um pensamento reificador e de estudar de forma minuciosa as formas de co-presença de diferentes grupos num mesmo território.

2020 – A política social nos fascismos: A Europa nas trevas
Autor: Jordi Estivill
Sinopse: Este livro é um ensaio comparativo das políticas sociais que tiveram origem e foram aplicadas no nazismo, no fascismo italiano, no salazarismo e no franquismo. Nos quatro países, as ideias que levaram ao fascismo têm suas raízes no século XIX. A Primeira Guerra Mundial e a crise económica de 1929 aceleraram as políticas económicas, sociais e laborais numa tentativa de efetuar a integração interclassista, criar mecanismos corporativos e sindicais de assistência, reproduzir a força de trabalho e adaptar os sistemas de proteção social. A Beneficência, os Serviços Sociais e os Trabalhadores Sociais foram também afetados pelas mudanças introduzidas por esses regimes, alcançando altos níveis de consentimento controlado. Este trabalho dedica uma especial atenção à evolução dos dois países ibéricos e termina com um conjunto de reflexões sobre como enfrentar a fragilidade democrática atual. Como combater o fascismo e as crescentes formas de populismo que pairam sobre a Europa de hoje, se continuam nas trevas as condições que anteriormente as tornaram possíveis? Este livro é destinado a todos aqueles que não querem que a história se repita. Nesta versão portuguesa da edição catalã (Icaria Editorial, 2018, Barcelona), foram alterados alguns títulos e, sobretudo, reduzido um longo capítulo sobre a história da beneficência e da assistência na Catalunha e no Estado espanhol, nele inserindo, quando possível, comparações com a situação portuguesa. Foi ainda incluído um novo capítulo sobre o início da economia social em Portugal.

2019 – Arte(s) urbana(s)
Autores: Ricardo Campos; & Sílvia Câmara
Sinopse: A arte urbana corresponde a um movimento artístico que, não sendo propriamente novo, tem tido uma crescente visibilidade desde o início do milénio. A arte urbana converteu-se gradualmente num elemento familiar, marcando a paisagem da cidade contemporânea. Está presente em muros, fachadas, postes, calçadas, mobiliário urbano ou transportes, adaptando-se ao meio envolvente. Proveniente de uma linhagem antiga de manifestações pictóricas presentes no espaço público urbano, este fenómeno corresponde a uma grande família de técnicas e expressões plásticas e merece, decididamente, a atenção da academia. E, na verdade, tem despertado a atenção de investigadores de áreas científicas muito diversas, sendo debatida a partir do olhar da arquitectura, da geografia, dos estudos urbanos, da história da arte, da sociologia, da antropologia, entre outras disciplinas. Um dos objectivos principais deste livro é oferecer uma introdução a esta temática. Os autores sugerem um debate em torno de conceitos e abordagens, mas também fazem uma revisão dos mais significativos projectos artísticos surgidos em Portugal ao longo de mais de uma década, sobretudo na cidade de Lisboa. O leitor encontrará aqui uma introdução à Arte Urbana que convida a posteriores pesquisas. Este é um livro que se dirige tanto a leigos, como a especialistas, procurando ser suficientemente exigente para interessar o leitor académico que deseja aprofundar conhecimento nesta matéria, e igualmente acessível para atrair o leitor curioso. Propõe-se assim uma viagem por este vasto e célere universo plástico, visitando terminologias e definições, registos e correntes, autores e agentes, instituições e lugares, iniciativas e boas-práticas, num percurso que se inicia com o prefácio de Alexandre Farto aka Vhils e culmina com o posfácio de Miguel Januário (MaisMenos), dois dos mais notáveis criadores nacionais.

2019 – Difração normativa, comportamentos escondidos e identidades transversas
Coordenador: Casimiro Balsa
Sinopse: A sociedade não cessa de investir na construção de quadros normativos, ao mesmo tempo que desenvolve meios para os transgredir, através da criação de quadros alternativos ou contra normativos. No entanto, os efeitos de integração que estes diferentes quadros permitem não têm o mesmo sentido social, para além de se jogarem sobre valores, interesses e níveis de acesso aos recursos distintos, motivando, ao mesmo tempo, comportamentos divergentes e expectativas diferentes. A difração normativa resulta do entrelaçamento destes quadros referenciais da ação e das margens de jogo, que se abrem, assim, para sistemas de transação entre as ações e os posicionamentos dos atores quando estes estabelecem uma relação enviesada. Nestas circunstâncias, os comportamentos que aí se perfilam podem ser analisados nas suas dimensões escondidas ou através dos efeitos de dissimulação que eles produzem, e as populações visadas sob o prisma de identidades transversas.

2016 – A universidade e modos de produção do conhecimento
Coordenadores: Casimiro BalsaA. Dimas CardosoLuciene Rodrigues; & Marc-Henry Soulet
Sinopse: Equacionamos algumas críticas dirigidas às orientações da Universidade, seja por defeito, por que ela não seria capaz de acompanhar as finalidades de uma economia globalizada, seja por excesso, na medida em que ela tenderia a impor um modelo de fazer ciência considerado inadequado no plano de culturas e contextos locais. Num primeiro momento procuramos elucidar estas críticas a partir do plano epistemológico, da governação e da responsabilidade da Universidade. Em seguida confrontamos os modos de produção de conhecimentos científicos com os saberes populares ou tradicionais. Finalmente, é analisada a responsabilidade da Universidade, particularmente em relação com os valores de justiça e de igualdade e a forma como ela pode associar -se aos movimentos sociais que procuram promovê-los.